terça-feira, 5 de outubro de 2010

Campanha "Pra que serve o título, TSE?"




Antes o título de eleitor valia menos do que um perfil no orkut porque não tinha foto, agora não serve para absolutamente nada. Sério, ou fazemos como eu e meu amigo nesse video abaixo e queimamos essa praga ou perguntamos ao TSE pra que ele realmente serve. Afinal, se você for votar somente com ele, você não vota, o que aconteceu com o @Pecesiqueira - Ele não votou porque esqueceu o RG e só estava com o Título. Então TSE, o que fazer com essa bosta que não vale nada? Hummm, peso de papel não serve, deixa eu ver... Acho que vou dar o meu pra minha gata brincar ou queimar na frente da escola onde voto no dia do segundo turno. Acho que vai ser irado... #Botofe









Voto obrigatório só serve para que o voto das pessoas inteligentes e engajadas perca o valor no meio de milhões de desinformados ignorantes...



Sem CCC's a todos que votaram no Tiririca, vocês não merecem o meu respeito.
Ao resto, CCC!!

sábado, 2 de outubro de 2010

Políticas e politicagens...

Então, amanhã tem eleições. Aí eu me pergunto: será que estes candidatos que estão aí valem mesmo a pena o meu voto? Não sei pra vocês, queridos 7 leitores deste humilde blog que vos fala, mas pra mim não. Pra falar a verdade, nunca houve. Todas estas confusões que rolam depois do candidato ser eleito, deveria servir de exemplo, afinal errar mais de 2 vezes não é mais humano, é burrice. Porque eu vou confiar em um candidato que diz que fez uma coisa boa, criou os genéricos, mas que é reunido com a corja incenssante de ladrões corruptos e malfeitores da direita anti-ativa, partido esse do nosso digníssimo ex-presidente FHC? Um governo duro, lento, vendido, baseado numa política social que só existia na cabeça dele e que deixou o país em estado de calamidade pública. Não, obrigada, eu passo. Aí me vem a candidata do chamado "melhor governo que o Brasil já teve", desse nem vou falar muito, porque pra mim só o fato de uma pessoa renegar seu passado pobre e de luta para se juntar a mesma direita pelega que eu acabei de falar somente para ganhar a eleição e ainda apoiar COLLOR e SARNEY , já basta, não vale meu voto. Os outros 2 candidatos nem se fala... é uma tal de "onda verde", tá, ela pode até ser preparada para governar o Brasil, mas eu quero ver é na prática! E como eu já disse, a História política presidenciável do Brasil, está aí para provar que a teoria, durante as campanhas políticas eleitorais é uma e a prática é outra, a dúvida não vale meu precioso voto. O último candidato diz que é funcionário público, mas eu, pelo menos nunca vi funcionário público milionário. Fala tanto em distribuição de renda... a renda dele ele não distribui né??!! Porque votar numa pessoa que diz que é sem terra, mas que mora numa mansão? Porque desperdiçar o meu voto que é tão valioso nesses bandos de duas caras que vendem até a alma para encher a cueca de dinheiro? Não, obrigada, eu passo. Como disse sabiamente um político francês, o Brasil é um país de brincadeira, não é para ser levado a sério, mas isso não é por causa do povo e sim por causa dos políticos e da corrupção absurda que rola solta sem nunca ninguém dar um basta. O povo brasileiro já está tão acostumado, mas tão acostumado com essa roubalheira toda que não existe mais uma ideologia, não existe mais o porque de ir votar, não existe mais voto consciente. "Todos são ladrões! Não confio em nenhum!" - é isso que brasileiro acha dos idiotas retardados que eles mesmos colocam no poder.



Andei pesquisando sobre o assunto e acabei descobrindo muitas coisas interessantes que me fizeram valorizar meu voto NULO mais ainda. Por exemplo, enchemos a boca pra dizer que pagamos a dívida externa, blz, pagamos e continuamos a pegar dinheiro emprestado, hoje em dia, a dívida externa está até maior do que quando ela foi paga, me pergunto onde foi parar esse dinheiro todo? Bom, em habitação, saúde, transporte é que não foi. Como disse Danilo Gentili ontem no seu show "Politicamente Incorreto", a gente paga duas vezes pra receber o mesmo serviço de bosta!! Pagamos imposto sobre estradas e pagamos o pedágio para sustentar a comodidade explícita e vergonhosa das empresas particulares claramente sustentadas pelo governo. Pagamos imposto sobre a saúde e pagamos convênio pra receber um atendimento de merda, tanto em hospital público, quanto o particular. A educação e a saúde estão COMPLETAMENTE SUCATEADAS pelos orgãos federais e o que a gente pode fazer? Nada. Como disse Gentili, é como se a gente pagasse uma puta adiantado e quando ela chegasse no motel, viesse com um cinto de castidade que só abre colocando moedinhas!! Emprestamos dinheiro ao FMI, esse dinheiro não poderia muito bem ser utilizado AQUI para melhorias, porque eles não foram mais egoístas enquanto a isso??? O dinheiro "emprestado", veio do bolso de cada um de nós, mas ninguém chegou pra me perguntar se eu queria emprestar essa porra. É literalmente um assalto à mão desarmada!! Meu amigo Fábio pesquisou sobre a diferença entre o voto branco e nulo, e se você é daqueles que acredita que existe diferença, então continue lendo meu amigo, porque NÃO HÁ!!! De acordo com a constituição brasileira, a ÚNICA diferença entre os votos BRANCO e NULO é que se houver 50% + 1 de votos nulos a eleição é cancelada!! E sabe quando uma eleição vai ser cancelada??!! JAMAIS, enquanto houver gente ignorante e inconsciente votando no político que prometeu uma cirurgia ou uma dentadura ou telha brasilit pra terminar o puxadinho de casa...


Vou reclamar o meu BOLSA UNIVERSITÁRIO DESEMPREGADO, afinal, se um monte de gente burra e ignorante que nunca estudou na vida e tem milhares de filhos que vão à escola somente para zoar com a cara do professor (Que aqui em Pernambuco, juntamente com os médicos, ganham os piores salários da categoria do país, não é, Excelentíssimo Sr. Eduardo Campos???!!!) tem o direito de ganhar uma bolsa todo mês, porque eu, que me fudi de trabalhar desde os 17 anos, me fudi de estudar pra entrar numa PORRA DE UNIVERSIDADE PÚBLICA SUCATEADA e que nunca quis ter filhos por causa do controle de natalidade não tenho esse mesmo direito???
Sem falar na obrigatoriedade do voto que, particularmente eu já acho um ABSURDO completo, afinal, como disse Dilma Roussef, o Brasil, hoje, vive em PLENA DEMOCRACIA, mas que tipo de democracia é essa em que você é obrigado a votar???!!! Meu voto, desde que comecei a votar é NULO, sempre foi, sempre tive a consciência, mas talvez amanhã eu siga os conselhos do meu amigo Fábio e simplesmente não vote. Afinal, quanto vale a sua consciência? Quanto vale o seu direito suado e batalhado? Quanto vale seu protesto? Pro TRE vale exatos, R$ 3,51. E ae, vale a pena?
Sim, sou apolítica, apartidária, ateísta, tudo o que "não presta" e tenho muito orgulho disso, afinal, como disse o genial Danilo Gentili, Brasília é a junção das duas outras que já foram capitais do Brasil: Salvador, porque lá ninguém trabalha e Rio de Janeiro porque só tem um monte de bandido!


Cerveja, Café e Cigarros a todos galera! Votem NULO E NÃO SE ANULEM!!

Mais tarde posts de downloads!

terça-feira, 20 de julho de 2010

OFF-TOPIC - Matéria do Baixaki sobre "De Volta para o Futuro II"

Achei muuuuito legal essa matéria que o Durval Ramos Júnior  fez para o Baixaki Sobre o que se concretizou (ou não) do que se imaginava que iria existir em 2015 no filme "De Volta para o Futuro II" de 1985. Aí vai a matéria completa, caso você esteja com preguiça de passar para outra página.


Da ficção para a realidade: De Volta para o Futuro

Pegue carona neste Delorean e viaje ao futuro para conferir quais tecnologias do ano de 2015 profetizadas pelo filme se tornaram realidade em 2010!

O ano é 2015. Carros voam pelos céus das cidades, enquanto as crianças se divertem nas ruas com seus brinquedos flutuantes. Enormes hologramas são projetados de todas as partes para chamar a atenção de quem passa e divulgar uma série de produtos. Nas casas, as pessoas assistem a diversos programas ao mesmo tempo em suas enormes TVs.
Esse é o mundo contemplado pelo doutor Emmet Brown e o jovem Marty McFly ao viajarem no tempo a bordo de um Delorean no filme De Volta para o Futuro. Vindos do ano de 1985, os dois se deparam com um mundo totalmente transformado pela tecnologia e se assombram com a evolução que ocorreu em apenas 30 anos.

Quando a vida imita a arte
Apesar de ser assombrosa para quem viveu na década de 80, a tecnologia do século XXI apresentada no filme não nos parece mais ter saído de um filme de ficção científica. Tanto que muitas das invenções apresentadas em De Volta para o Futuro estão sendo utilizadas como inspiração para elementos na realidade.

 Divulgação/Universal Pictures

Isso não é de se estranhar. Como você já viu aqui no Baixaki, a ficção sempre foi uma das maiores fonte de ideias para a criação de novas tecnologias. Se os super-heróis já tiveram seu espaço, com o cinema não poderia ser diferente.
Apesar de muita coisa vista na previsão feita por De Volta para o Futuro parecer inverossímil e até mesmo absurda, boa parte delas está sendo recriada com sucesso fora das telonas. Acredite: o mundo visto por doutor Brown e McFly há mais de 20 anos está muito mais próximo de virar realidade do que pensamos.

Prancha voadora
Quem nasceu no início da década de 80 e assistiu ao filme nos cinemas certamente sonhou em ter um Hoverboard, o skate voador utilizado por McFly para escapar de uma gangue no segundo filme. Conforme o que é apresentado no longa-metragem, o brinquedo é a tendência entre as crianças, que o utilizam para passear pela cidade.

Prancha voadora
Divulgação/Nils Guadagnin 

Apesar de ainda não termos nada parecido sendo utilizado nas ruas, isso não impede que protótipos de pranchas voadoras sejam desenvolvidos. Um exemplo é a réplica criada pelo artista francês Nils Guadagnin, que além de esteticamente idêntica do apresentado no filme, também flutua de maneira parecida.
A Hoverboard real possui um sistema eletromagnético na parte inferior do skate, para mantê-la suspensa no ar, e um conjunto de lasers para fazer com que a estrutura fique estável. O único problema é que ainda não é possível utilizá-la para passeios, já que o magnetismo não é forte o suficiente para suportar o peso de uma pessoa.

Cadarços automáticos
Outro recurso utilizado por McFly e que se tornou o sonho de consumo de muita gente nos anos 80 eram os tênis que se amarravam automaticamente. Em vez de perder tempo com nós e laços, o calçado tinha um dispositivo que ajustava o tamanho do tênis no pé da pessoa.




A americana Blake Beven decidiu criar um aparelho que simula o efeito de maneira semelhante ao mostrado no filme. Apesar de ser menos prático do que apresentado em De Volta para o Futuro II, o resultado final realmente é um tênis com cadarços automáticos.
Para isso, a jovem instalou um sensor dentro do calçado que capta a pressão do pé e ativa um dispositivo. Isso faz com que os cadarços sejam puxados até que o tênis fique firme no pé do usuário. Para retirá-lo, o mesmo aparelho faz a função contrária, ou seja, utiliza o sensor para soltar os cadarços.

Carros voadores
“Para o local que a gente vai, não precisamos de estradas”. Logo no final do primeiro filme, doutor Brown explica para Marty McFly que no futuro as pistas foram substituídas por vias aéreas, já que todos os veículos em 2015 voam.

Protótipo da SkyRider X2R
Divulgação/Macro Industries

Essa é uma previsão bastante comum do futuro. Além de De Volta para o Futuro, outros filmes e desenhos já mostravam nossos céus como ruas, a exemplo do filme O Quinto Elemento e o desenho Os Jetsons.
Ainda estamos um pouco longe de vivermos em um mundo assim, mas isso não significa que não estejamos tentando. Diversos protótipos de automóveis voadores foram desenvolvidos, como o Moller Skycar, que você já viu aqui no Baixaki. 
Moller Skycar
Divulgação/Moller

Outros já saíram do papel e estão prontos para ir às ruas (ou aos céus). É o caso do Transition, da empresa americana Terrafugia, que obteve autorização do governo dos Estados Unidos para poder ser fabricado e deve chegar às lojas no fim do ano. Estima-se que o preço do veículo seja de US$ 194 mil.
Ele é uma espécie de mistura entre carro e avião: em vias terrestres é controlado como um automóvel normal, mas basta abrir suas asas para que possa levantar voo. O Transition é movido a gasolina e é capaz de alcançar uma velocidade de até 185 km/h.

Transition, o carro voador
Divulgação/Terrafugia

A aparência híbrida não é exclusividade do modelo da Terrafugia. Basicamente todos os demais projetos também utilizam elementos da aviação para que o veículo voe. Turbinas, hélices frontais ou superiores fazem com que a visão de 2015, com automóveis idênticos aos nossos, mas com propulsão a jato, ainda esteja um pouco distante. Porém, o primeiro passo (ou voo) já foi dado. Agora falta adicionarem uma máquina do tempo.

Video game sem controle
Em uma das cenas de De Volta para o Futuro II, Marty visita uma lanchonete com o tema anos 80 e decide mostrar para algumas crianças como se utilizava uma máquina de fliperama. Ao demonstrar sua habilidade com a pequena pistola de plástico, um dos pequenos exprime seu desprezo pelo video game que ainda utiliza controles.

Kinect: profetizado no filme
Divulgação/Microsoft

Com 20 anos de antecedência, o filme previu com exatidão o conceito do Kinect: um acessório que dispensa a utilização de joysticks. Antes chamado de Projeto Natal, ele nem sequer foi lançado, mas já é uma das grandes promessas tecnológicas da Microsoft para o Xbox 360.
Anunciado oficialmente na Electronic Entertainment Expo (E3) deste ano, não é exagero imaginar que, em 2015, todos os outros video games deixem de utilizar controles para movimentar os personagens.

Videoconferência
Outro acerto que De Volta para o Futuro II teve foi em relação às videoconferências. Quando o Marty McFly do futuro recebe uma ligação de seu chefe para ser demitido, o rosto do patrão é exibido em uma tela, por onde os dois conversam.

Videoconferência via iPhone
Divulgação/Apple

Apesar de a tecnologia não ter substituído o telefone, como é visto no ano de 2015 do filme, o conceito é exatamente o mesmo daquele com que já estamos acostumados a utilizar. Além disso, comparadas com as imagens feitas em 1989 (ano em que o segundo filme foi rodado), nossa resolução e definição de imagem é muito melhor.

TVs LCD e multiprogramação
Mesmo não tendo sido citadas nos filmes, é evidente que as TVs LCD são uma realidade no futuro apresentado no filme. Na cena em que é exibida a rotina dos McFlys é possível ver uma televisão grande e fina fixada na parede, exatamente igual aos modelos que temos em nossas casas.

TVs
 LCD

Como ela não possui muito destaque na trama, não é especificado se a tela é de LCD, LED ou de outro material, entretanto o conceito é exatamente o mesmo que utilizamos na realidade. Além disso, essas TVs possuem um sistema de multiprogramação que permite ao usuário assistir a vários canais simultaneamente.
Esse tipo de tecnologia também já não é mais exclusividade do cinema. Redistribuidores de sinal já oferecem a possibilidade de dividir a tela de sua TV em vários quadrados para que diversas emissoras sejam exibidas ao mesmo tempo, quase como um mosaico.
Além disso, alguns aparelhos também possuem o chamado sistema “Picture in Picture”, que adiciona um ou mais quadros na tela para que haja transmissão de múltiplos canais simultaneamente.

Óculos com vídeo
Outra tecnologia utilizada pelos McFlys do futuro são os óculos com vídeo. Com eles, as pessoas de 2015 podiam assistir a programas de TV a qualquer hora e em qualquer lugar e eram utilizados normalmente no cotidiano das famílias do futuro.

Óculos com vídeo da Vuzix

Divulgação/Vuzix

Se você acha que isso é algo que só vamos encontrar daqui a alguns anos, saiba que esses óculos com vídeos já são realidade. A empresa Vuzix, por exemplo, possui diversos modelos de lentes que exibem filmes como se fossem pequenas televisões portáteis. Além disso, eles podem ser acoplados a dispositivos móveis, como iPhone, e reproduzir filmes com efeito 3D.

Comida reidratada

Adicione águaQuem nunca quis uma máquina que transformasse uma pequena bola de massa em uma enorme e deliciosa pizza, como a utilizada pelos McFlys do futuro em 2015? Apesar de ainda não termos aparelhos que funcionem dessa maneira, já existem alimentos desidratados, que se transformam quando adicionamos água.
Os astronautas, por exemplo, utilizam esse tipo de comida para que ela dure mais no espaço. Antes de sair do planeta, boa parte do alimento é desidratada. Na hora de comer, basta adiciona água para que ele se transforme naquilo que estamos habituados a comer na Terra.
Outro tipo de alimento que segue o mesmo conceito é o popular macarrão instantâneo. Basta adicionar água quente ao pequeno conteúdo do pacote para que ele se transforme em uma rápida refeição. Em alguns casos, há até mesmo acompanhamento desidratado, como ervilha, milho e carne. Falta apenas a máquina que faça isso automaticamente.

Roupa autolimpante
Se você sempre invejou a jaqueta que McFly utiliza devido às suas capacidades autolimpantes, comece a comemorar: a Força Aérea Americana desenvolveu tecidos especiais que, com o auxílio da nanotecnologia, removem a sujeira.

Jaqueta autolimpante de McFly
Divulgação/Universal Pictures

Desenvolvida com nanopartículas de fibra com a adição de alguns elementos químicos, esse material impede que suor, bactérias e até mesmo líquidos fixem na roupa. Dessa forma, qualquer tipo de sujeira seja eliminado automaticamente, de maneira semelhante ao que é visto no filme.
Entretanto, esse tecido especial não dispensa a boa e velha lavada, apenas faz com que ela seja menos necessária. O que esse tipo de material consegue é permitir que a mesma peça seja usada por muito mais tempo sem que fique com o aspecto e cheiro de suja. Essa propriedade seria perfeita para a utilização militar, em que os soldados precisam ficar vários dias em o mesmo vestuário.

Leitor biométrico
No ano de 2015 imaginado pelos roteiristas de De Volta para o Futuro, todas as fechaduras tradicionais foram substituídas por um leitor biométrico, que identifica a impressão digital do usuário com a do dono da casa. Além disso, vários outros serviços passaram a utilizar o mesmo sistema.

Igual ao filme

Apesar de não utilizarmos essa tecnologia da mesma maneira que no filme, já é possível dizer que os leitores biométricos são uma realidade. Empresas utilizam a impressão digital dos funcionários para marcar a entrada e saída no escritório, assim como outras áreas utilizam os dedos como forma segura de comprovar a identidade do usuário.
Contudo, isso não significa que o que vimos nas telas do cinema é irreal. Algumas empresas de segurança utilizam o conceito do filme para criar fechaduras baseadas na leitura da impressão digital. Assim, caso essa tecnologia popularize-se, você pode abandonar as chaves em casa e nunca mais sofrer por tê-las esquecido em cima da mesa.

Hologramas
Se Marty McFly assustou-se com a propaganda holográfica do filme Tubarão 19, o que ele acharia de ver o lendário Monstro do Lago Ness sendo projetado na baía de Tóquio, no Japão?




O pequeno show que a Sony em homenagem à “Nessie” foi para divulgar o longa-metragem Meu Monstro de Estimação. Apesar de a qualidade das projeções ser bem diferente, a proposta vista na realidade e na ficção é exatamente a mesma: a holografia utilizada na publicidade para divulgar uma obra cinematográfica.
Por outro lado, ainda não temos a mesma capacidade de utilizar esse recurso em larga escala em vários anúncios no ano de 2015. O que vemos em De Volta para o Futuro é a holografia sendo usada em um cinema no meio da rua, enquanto a ação da Sony foi muito mais isolada. Mas não custa nada imaginar que logo ela será utilizada da mesma maneira, não é mesmo?

Entre 2010 e 2015
Não é preciso um Delorean transformado em máquina do tempo para imaginarmos o que realmente nos espera em 2015. Apesar de não termos ideia de quais produtos e tecnologias serão criadas dentro de cinco anos, podemos imaginar tendências e caminhos para os quais os recursos atuais vão evoluir.
Porém, e daqui a 30 anos? Da mesma forma que imaginaram um futuro totalmente avançado em 1985, as previsões para 2040 também seriam vagas e com vários pontos que talvez nunca se concretizassem. Aí sim realmente precisaríamos da ajuda de uma máquina do tempo.


É isso. Todos os créditos, é claro a Durval Ramos Júnior e o Baixaki. Link para compartilhar a reportagem: http://baixa.ki/a4599


CCC A Todos e Todas!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Em Homenagem ao Dia do Rock

After Forever - Between Love and Fire Live at the Wacken Festival 2004 (Alemanha)

Sintam o peso e a suavidade, é assim que se faz música!!!


terça-feira, 13 de julho de 2010

Eu quero uma casa na Rússia...



Ela está sozinha. Sentada e sozinha. Aliás, sozinha não! A inexorável companhia da vodka com gelo a conforta. É, é pura mesmo. Já fez tantas misturas em sua vida, com tantas companhias diferentes que hoje ela é pura e sozinha como a bebida suave que desce por sua garganta presa. - "Eu queria morar na Rússia..." - Divaga. Gosta tanto deste entorno que queria uma casa no lugar onde ele é mais famoso. De preferência, bem perto de uma fábrica qualquer. Bom, sua pobre vida não passou de entornos. Engraçado é que em praticamente todos os momentos, a pobre bebida branca foi sua única e verdadeira amiga...
O fato de estar sozinha lembra sua época de solteirice na adolescência, quando ela bebia música e Ice. Muitos beijos, "paixões para toda a vida" e caipirinhas depois, ela se viu na vida adulta - a pior e a melhor fase de toda mulher. 
Entrar no movimento "Sexo, drogas e Rock 'n Roll" durante a Faculdade foi fácil, com a ajuda de uma boa taça de Metropolitan, isso, bem adulto. Queria ser Samantha Jones de Sex and the City. 
Depois, a sobriedade. Começou a trair seu precioso líquido transparente com Bourbons, lúpulo, Gin (seu amante favorito...), mas continuou só, sozinha. Muitas desilusões amorosas, muitas festas, muitas farras, muita bebida, muita luxúria, muita misogenia, muita androginia, muita falácia, muita informação, muito tudo. Decidiu acabar de vez com essa espalhafatosa vida. Não teve coragem, não pelos amores, pelas paixões, pelas ardências ou pela idéia bonita que é o viver, mas sim, pelo prazer de molhar a garganta seca sempre com um belo toque de álcool.
Se arrumou, se produziu, deu a volta por cima, fez aquele telefonema, sentou à mesa do bar e pensou - "Eu queria morar na Rússia..." - Pediu uma boa dose de vodka, pura, sem gelo. Noite desperdiçada, vida desperdiçada. Passou o resto do luar ali sentada, sozinha. Não havia constrangimento. Ela ria, não sabia se a bebida a significava ou se ela que significava a bebida, teria valido a pena aquela noite? Para os desiludidos, bêbados e boêmios que desfrutavam de sua bela companhia, não. 
Para ela, não importava o encontro perdido, o batom usado, o perfume acabado... Que alegria ela sentia! Bebia vodka!


Em Homenagem, aí vai Diablo Swing Orchestra com Vodka Inferno:






Vodka Cowboy: Simples e Descomplicada


CCC a Todos!


sexta-feira, 2 de julho de 2010

A Pelota Nossa de Cada Dia




Hoje faltou luz na minha casa e me veio a idéia de um texto... Fiquei com medo de não assistir a algum jogo da copa, mas é madrugada, relaxei... Mas, poxa! Estava carregando no YouTube o CQC dessa semana que eu não pude ver... Deixa pra lá. Sob uma única vela quase no talo que trêmula ao vento o tempo inteiro, procuro o caderno. Encontrado o caderno agora é a hora da caneta. Com um copo de café em uma mão e um cigarro na outra, penso... Onde estaria minha caneta favorita??? Coloco Adastreia pra rolar no Ipod, procuro uma caneta e não acho. E antes que eu costumava ter tantas... Sei lá, hoje em dia é tudo tão "computado", digitado. Que odisséia para achar uma caneta! Acho uma sacola com 10, só 2 pegam. Bom, pelo menos eu tenho uma reserva caso a primeira falhe... Acho interessante o piano da música "Masked".
Estava pensando no futebol. Como ele primeiramente era exclusivo, depois "Boundaries Are Open" - mulheres com direitos, trabalhadores fazendo greve, revolução tecnológica e BAM! O futebol agora é de massa. Todo mundo gostava e curtia junto. Só os brilhos nos olhares que cintilavam ao ver a pelota passar pelas mãos ingênuas do goleiro e balançar a rede ao fundo é que chamavam a atenção de qualquer alguém que ainda dizia não e rejeitava, burlava conscientemente e legalmente as regras futebolísticas da nossa sociedade moderna. Mas a alegria, Ah! A alegria de ver aquele atacante suado e sofrido ir para a galera e comemorar a glória de dar um belo chocolate em seu adversário, rezando de joelhos e agradecendo a sabe-se-lá qual Deus por aquele feito estonteante de deixar o goleiro a ver navios e ir buscar sua derrota, desconsolado no interior da barra, isso sim é emocionante.
Interrompo a mim mesma pra curtir um pouco de Aglarond. A chama da vela se consome mais e fica mais fraca. Acendo outro cigarro. Preciso terminar antes de a vela acabar. 
A tensão enigmática que se esconde a cada escanteio quando a bola já voa e flutua no ar preparada para a cabeceada. Às vezes nesses momentos eu penso que não é o jogador que pula mais alto pra cabecear, é a própria bola que escolhe o seu destino. 
Tem grilos na minha casa... É a primeira vez que os escuto. Aprecio o esfregar de suas patinhas enquanto o vento entra intrometidamente pela janela da cozinha e acaricia meu rosto delicadamente. Me sinto como uma roupa no varal numa manhã de sol, mas está frio... Tergiversei.
Quando tem tiro de meta e o goleiro chuta a redonda o mais alto que pode, dá tudo de si somente naquele chute, dá pra ver os músculos todos de seu corpo enrijecendo e pulando. A "mardita" já chega ao peito e de lá só pára nos pés. Penso na chatice que é o jogo de meio de campo... Emoção mesmo é quando existe ataque e contra-ataque. O passe bem ensaiado. De Robinho, que faz uma finta com o centro-avante, rebola, faz seus passos de dança, pedala, engana. Escuto música, pra ser mais exata, ópera, a cada momento desses. Passa para Kaká, que num passo rápido chuta para Luís Fabiano, que consegue enganar o goleiro num golpe rápido, não de estilo e sim de inteligência, e chuta para o gol. Parafraseando Joel Santana: "O gol é um mero detalhe". Mas a galera vibra junto e chora e abraça o cara do lado que nem conhece. Aí está a beleza do gol mais "feito" do Brasil na copa. Todo mundo só julga do último que pegou a bola e jogou no fundo da rede, e antes? Não foi fácil não...
A música foi interrompida, será que acabou o cd? Não. Detesto pausas em músicas e não sou muito fã de músicas grandes também. Olho para o relógio. faz quase 1 hora que estou escrevendo e como me sinto bem! Tenho que lembrar de fazer isso mais vezes (me dedicar a um texto que ninguém vai ler nem deixar comentários...). Não quero parar, mas a vela parece estar querendo.
A decepção de um impedimento com um gol feito. Pra mim essa é uma das piores "broxadas". Quantas vezes vemos que tem chance, começamos a nos contorcer e abrir a boca para gritar, você sabe que está errado, mas ainda assim vibra aí o bandeirinha, aquele ingrato, levanta sua única aquisição em campo e o juiz apita. Tá impedido, e todo mundo faz aaaaaahhhhh... O final do jogo é um dos melhores momentos, todo mundo se abraçando e sorrindo de um lado e do outro só choro e lembranças partidas, memórias desfiguradas... Me emocionei e chorei com um grupinho que tocava tambores e gritava: "Chegou o campeão!". Essa é a beleza de uma partida de futebol, seja na copa ou em qualquer outro jogo. 
Mas, como eu dizia antes, isso foi em outro tempo. Hoje em dia futebol é "coisa de homem" e "mulher só assiste jogo pra ver perna de jogador", sinto esse péssimo clima seriamente. Ah! Como eu queria ver minha mãe desmaiando de novo no final da copa de 94... Agora escuto Agnes, escrevi 3 laudas, a vela tremula e eu me sinto num conto de Edgard Allan Poe. Não esqueçam que quem escreveu este texto foi uma mulher, só porque hoje faltou luz na minha casa e me veio a idéia de escrever um texto que ninguém vai ler. Pronto. A vela acabou.

By Inn Moura


CCC a todos!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

A Cerveja e o Rock

Estava escutando After Forever e fiquei empolgada em escrever uma tese de doutorado sobre o Rock. Posso descrever facilmente como desde que me entendo por gente, gosto muito desse estilo musical tão único e precioso, pra mim foi que nem opção sexual - Me desculpe, já nasci assim, não tinha como gostar de outra coisa - Posso declarar meu amor à primeira banda que em encantou (Eu e a torcida do Flamengo) - Os Beatles - Posso falar de toda essa odisséia fabulosa e lunática, mas é bem verdade que a minha relação com o rock fica bem mais entrelaçada quando vem acompanhada de um bom copo de cerveja.
O que dizer deste liquido tão precioso, esta água magnífica que passarinho não bebe, que me acompanhou quando eu tomei meu primeiro porre escutando Libra? Foi uma mistura de vinho com cerva que me acabou e me renovou onde eu não levava o som e sim ele que me levava...
Os dois estavam lá quando passei no vestibular (As duas vezes, pense numa cachaça...). Na primeira vez, Cerveja e Pantera, Engenheiros do Hawaii, System Of a Down. Na segunda, Cerveja e Matanza.
Foram eles que me acompanharam quando eu andava solitária pelas noites de sábado pelas ruas do Recife Antigo, enchendo a cara no Bar do Metal, era Cerveja e Iron Maiden. Ou quando no carnaval, acabava o frevo, mas o Rock, juntamente com a Cerva eram minhas únicas companhias pra ver o dia amanhecer...
Os dois estavam lá no fim de meu relacionamento, Cerveja e Biquini Cavadão, Ira! e Nightwish. Nas minhas dores, minhas lutas, na minha rebeldia, eles eram protagonistas e eu uma mera coadjuvante da vida. Os dois estavam lá quando soube que o After Forever havia acabado, aí foi Cerveja e vocês já imaginam quem, né...
Quando eu chorei, eles estavam lá aparando minhas lágrimas, quando eu estava feliz eles preenchiam ainda mais o meu sorriso. Quando eu me revoltei e quis largar tudo, eles estavam lá para me confortar, lembro bem, Cerveja e Animal Alpha. É por essas e outras que eu posso perder muita coisa, as vezes até algumas amizades, mas quem não vai me abandonar nunca é o Rock e a Cerveja! e Vida longa aos reis!!

Isso foi só um desabafo, uma declaração de amor da mais espontânea possível, se você não gostou, FUCK OFF!!

Simples e Descomplicado
CCC a Todos!!!

*Essa foto aí é do anuário da Thomas Jefferson High School em Port Arthur - Texas. Ninguém mais, ninguém menos do que a Janis Joplin no último ano da escola (1960)